Subíamos degraus às escondidas só para ver o que havia do outro lado. Sublinhavam-se Martes no horizonte de pedra. Nós, de fio ao peito e cabeça erguida, pulávamos o muro da compreensão. Lá por trás havia uma mancha que arranhava os céus em padrão oblíquo.
Sistematicamente percorríamos o corredor de portas, imensas portas em fila no limiar do bosque. A beleza das fontes enaltecia o emblemático calor que emanava daquela estrutura. As estranhas configurações herbais de arquitectura polifónica cobriam a última porta. Ao ser escancarada a revelação era eminente. Desvendava solene, em ritmos circadianos, aquela magnífica virtualização compacta. Do núcleo surgia, em ilustração, a rústica parede em relevo.
Sem comentários:
Enviar um comentário