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terça-feira, 17 de março de 2015
domingo, 30 de novembro de 2014
Brutalismo, minimalismo e imaginações de ficção científica.
Recentemente descobri o Brutalismo. Estilo arquitectónico definido por grandes construções em betão, muitas vezes semelhantes a fortalezas, que esteve em voga entre os anos 50 e os anos 70.
A palavra "brutalismo" vem da expressão francesa béton-brut, que significa betão em bruto. Característica essa que é bem visível neste estilo de arquitectura.
Jonas Salk Institute for Biological Studies, La Jolla, California, 1960s, pelo arquitecto Louis Kahn. Fotografia retirada do blogue Fuck Yeah Brutalism.
Existem semelhanças, no brutalismo, com o minimalismo. Pois é simples, monocromático e por vezes austero.
É um estilo arquitectónico que também lembra construções de ficção científica. Quando olho para certos edifícios brutalistas, tenho a sensação de que cheguei ao futuro. A uma fria distopia cyberpunk de tecnologia super avançada, num planeta industrializado ao limite.
E talvez sejam essas as razões que me fazem sentir atraído pelas construções de betão despido com predominância de cor cinzenta.
Ficções à parte, a arquitectura brutalista não é para mim propriamente bonita. Mas acho o seu aspecto áspero e rude atraente. Além disso combina perfeitamente com o minimalismo. Daí o meu fascínio pelo béton-brut.
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Referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/Brutalist_architecture
http://fuckyeahbrutalism.tumblr.com/
http://www.dezeen.com/2014/09/10/dezeen-guide-to-brutalist-architecture-owen-hopkins/
sexta-feira, 11 de julho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
InTransit.
Aconselho vivamente esta peça, de influência Steampunk, pela companhia itinerante Teatro do Mar. Uma interessantíssima obra com uma banda sonora soberba.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
5ª Edição dos Valores do Sítio de Sines.
"Dia 10 de Maio pelas 17h00 esperamos por si no Centro Cultural Emmerico Nunes para participar na inauguração da exposição da 5ª edição dos VALORES do Sítio de SINES."
domingo, 27 de abril de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Da Arte e Sua Realidade
Ainda existem, na era corrente, indivíduos que se questionam sobre a arte contemporânea e a sua validade. Ora, a arte contemporânea é tão válida como as outras vertentes todas. O problema está no facto do observador apreciar uma obra com a expectativa de uma realidade que não existe.
Tomemos como exemplo uma abstracção com tinta preta. Ela é só isso: uma abstracção com tinta preta. Acontece que muitas pessoas esperam encontrar um significado no resultado da abstracção, o que as leva a um estado de frustração, porque na realidade não existe um significado.
Muitos julgam que a arte é criada especificamente para eles e depois arrependem-se quando entram na galeria e não percebem nada do que estão a ver. O problema é esse. A arte não é feita especialmente para eles e não é suposto sequer tirarem um significado. A arte é só a arte. Tal como a realidade. A realidade é só a realidade. E deve ser experimentada tal como é. Pois a partir do momento em que esperamos uma realidade que não existe, caímos profundamente na desilusão.
Tal como no budismo Zen, quando se come, apenas se come. Quando se anda, apenas se anda. Viver o momento presente. A realidade tal como ela é. Na arte a mesma coisa. Quando apreciamos uma obra, apenas a apreciamos. Pela sua beleza. Pela sua repugnância. Pela sua estética ou ausência da mesma. Pela boa e pela má qualidade. Sem significados extra. Sem complicações.
Experimentem. Vão ver que saem das exposições bem mais aliviados.
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