segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Uma forma de apetite

 
Felinos passeavam nas ruas ondulantes. A cada movimento o céu rasgava tesouras flamejantes. Uma dor acutilante apoderou-se do nómada. Na curva uma teta de Vénus esgueirou-se sobre a palanca e hortas incendiárias absorveram o instinto das garras do animal.

Hoje fazem-se gravuras. Do ocidente uma nuvem meteórica calcula a mancha repleta de índices. A cada índice uma movimentação sublime e esmaltada. “Cracks on the wall”, ouve-se. Parto o que resta de um vaso de onde saem figuras regenerativas.

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