Imensas máguas
unhas e dentes cravados na carne
numa penumbra facultativa
que oscila entre pedaços de orgãos
estilhaçados plenamente.
E no fervor dos ciúmes
abres uma garrafa de espumante.
Abres o corpo aos vermes
pútridas contorções amiúdes
e uma cadeira que gira sobre si
em gotejantes farpas de níquel.
Esquartejo o que te sobra
as mãos pelos pés
a boca
uma contorção gritante.
Filamentos nevrálgicos irrompem
atravessados
por uma barreira-dinamite.
Actos contínuos.
Actos de fé
e nitroglicerina.
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